Efraim revela voto a favor do projeto antifacção e alfineta adversários: “Só tratam de formação de chapas”

O senador Efraim Filho (União Brasil) afirmou, em entrevista ao Fonte83 nesta sexta-feira (21), que votará a favor do projeto de lei antifacção que será analisado pelo Senado. O texto endurece penas e amplia mecanismos de enfrentamento ao crime organizado. Segundo ele, eventuais ajustes no projeto só devem ocorrer para tornar as punições ainda mais rígidas.

Efraim destacou que a segurança pública se tornou aprincipal preocupação do brasileiro e criticou a escalada da violência no país. “Esse projeto vem ao encontro do tema número um da sociedade hoje: segurança pública e combate à violência”, disse o senador  e ainda ressaltou  que as pessoas estão vendo a violência chegar cada vez mais perto das suas casas, das suas famílias. O sentimento de insegurança toma conta.

O senador relatou situações cotidianas que refletem a sensação de medo vivida pela população. “Qualquer um de nós, andando na rua, mesmo no claro do dia… se vier uma moto com dois homens, o coração já palpita. A alma sai do corpo porque acha que vai ter um assalto. E para levar um celular, tem gente puxando o gatilho e tirando vidas”, afirmou.

Para ele, o projeto dá a resposta que a sociedade espera: “A população não quer acordo com bandido. Quer uma reação dura do poder público. Esse projeto traz endurecimento de penas, ação mais forte e demonstra que lugar de bandido é atrás das grades.”

Efraim também criticou adversários políticos que, segundo ele, priorizam apenas articulações eleitorais. “Enquanto os outros candidatos têm tratado firmemente apenas de formação de chapas, nós estamos debatendo segurança pública, que é o que a população realmente espera”, declarou.

O projeto antifacção é de autoria do Poder Executivo. Na Câmara, foi relatado pelo secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), o que provocou desconforto no Palácio do Planalto. O governo tenta alterar pontos do texto no Senado, mas a bancada paraibana votou majoritariamente a favor da versão aprovada pelos deputados.

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